O “Pico” continuava a sangrar, por isso chamaram um enfermeiro da Cruz Azul, que lhe suturou a cabeça com três pontos.
Pelas duas horas da tarde, o avô chegou da faina. Vinha com cara de vendaval.
Na mesa da marquise, poisou o cabaz de vime, com o peixe acabado de pescar e dirigiu-se com rapidez para o quarto da tia Adelina. Aterrorizada ela escondeu-se atrás do “Pico”, que estava branco como a cal. Com a mão esquerda empurrou o “Pico” que caiu na cama, e com a direita deu na tia Adelina uma chapada monumental.
Ao “Pico” disse-lhe; – Grande sorte, se tivesse sido eu a dar-te essa pancada, eras um homem morto.