Os homens do mar eram rudes. Nada de delicadezas que a vida era dura e cheia de perigos.
O pequeno José Lourenço, passou como todos os camaradas do barco a ter uma alcunha.
Com o cabelo quase branco de tão louro que era, não foi difícil, passou a ser o ” Zé Russo “.
E o Zé Russo foi crescendo, iniciando-se no trabalho árduo da vida de marinheiro, aprendendo a fumar, e beber vinho; que homem que não fumasse e não bebesse não era homem.
Aos fins de semana era sagrado, iam às putas.
Aí está ele com a rapaziada da sua idade: longa madeixa ao vento, cigarro na boca ao lado.